segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Vamos fazer omeletes!
domingo, 13 de dezembro de 2009
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
A voar com o Manuel António Pina
Quando posso leio com prazer a prosa diária do Manuel António Pina no JN (Opinião - Jornal de Notícias). E por vezes sou impelido a partilhá-la apenas porque é possível, fácil e barato. É uma atitude. E gostei especialmente destes 1100 caracteres.
A voar para Lisboa
Nunca vi (ouvi e já me chegou) nenhuma das Red Bull Air Races que, de há uns anos para cá, enxameiam regularmente os céus do Porto com aviões de corrida e os ouvidos dos portuenses com o ruído dos motores e a algazarra da publicidade. Não tenho nada contra quem gosta de coisas do género, mas ficar horas a fio de nariz para o ar a ver aviões passar não é decididamente o meu divertimento favorito. Irrita-me também a natureza provinciana de "acontecimento" que a Câmara do Porto dá à coisa. Mas irrita-me mais o provincianismo dos patrocinadores e do Instituto de Turismo de Portugal (porque aparentemente há dinheiros públicos e, portanto, opções políticas, envolvidos no assunto) que, vendo que a corrida levou este ano um milhão de pessoas às margens do Douro, acharam que seria boa ideia transferi-la para o Tejo e para… Lisboa. É em casos menores como este que o centralismo mostra a sua face mais mesquinha. Se o problema é o Porto ter algo que Lisboa não tem, um dia destes veremos a Torre dos Clérigos deslocalizada para o Terreiro do Paço. E com ela, valha-nos isso, talvez até o próprio Rui Rio.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Tudo o que você sempre quis saber sobre... mas nunca teve coragem de perguntar
Porreiro, pá!
sábado, 21 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
XXIX encontro da Associação Portuguesa de História Económica e Social 2009
Actualização de mega postal Marques da Silva: "Adolescer num liceu do Porto", por Luís Grosso Correia, comunicação no dia 13 de Novembro na FLUP/APHES2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Busto escondido com rabo de fora
O mistério do busto enterrado
up to a new level
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
domingo, 8 de novembro de 2009
mega postal arquitecto Marques da Silva
A entrada principal da escola confronta-se com o antigo Liceu Carolina Michaëlis. Não parece ser por acaso: cá em baixo ficava a escola dos rapazes, lá em cima a das raparigas. O “Carolina” só passou a escola mista em 1979. (Sobre as escolas femininas do Porto e o ensino em Portugal, entre os séculos XIX e XX, ver Luis Grosso Correia.) (actualização, 12 Nov. 2009: "Adolescer num liceu masculino (1950-1973): estudo de caso", Luís Grosso Correia, Comunicação APHES2009).
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Claude Levi-Strauss (1908-2009)
(imagem retirada de fabiaolima.wordpress.com)
[ouvindo o estrangeiro, caetano veloso, in o estrangeiro, 1989]
domingo, 1 de novembro de 2009
António Sérgio (1959-2009)
Os meus primeiros contactos com as rádios FM foi a ouvir a Rádio Comercial e o programa de Luís Filipe Barros, "Rock em Stock". Mas algum tempo depois descobri o "Som da Frente", do António Sérgio. Imbatível! Era o melhor que havia. Mostrou-me músicas e bandas que me acompanharam sempre. Depois veio a X-FM, esse incrível projecto radiofónico para uma imensa minoria, que terminou face às mãos do capitalismo selvagem, incapaz de promover um espaço de cultura musical moderna num pequeno país como Portugal. A X-FM tinha milhares de seguidores no Porto e em Lisboa, mas isso não era suficiente para os patrões dos media. Tinha que fechar ou adoptar o modelo das play-list, da rádio formatada. Claro, fechou, deixou muitas saudades e um mito. António Sérgio fazia os programas da manhã, o espaço nobre da rádio. Depois veio a "Hora do Lobo", novamente na Comercial, com um António Sérgio mais critico, interventivo. O programa foi extinto. Luiz Montez deu-lhe uma mão e levou-o para a Radar FM e já só era possível ouvi-lo em Lisboa. António Sérgio morreu hoje, aos 59, vitima de um súbito ataque de coração. Foi o principal divulgador de música pop-rock não-comercial. Foi uma presença constante em várias gerações de jovens e adolescentes. Também da minha geração.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Un ou deux semaines en français!
dois momentos de "Ne Change Rien" enviados por cineluso
http://www.youtube.com/watch?v=XVbndxHyiXg&feature=related
[Para breve, impressões da passagem pelo Porto dessa outra musa Agnés Varda]
Gripe dos Pobres
Ontem o nosso filho apareceu com febre. Telefonei para a Linha de Saúde 24. Disseram-me para não o levar à escola.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Golden Shower
[ouvindo nouveau monde, la tordue, in t'es fou, 1997]
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Menina não entra!
Desde há quatro, cinco anos que em Portugal as eleições para qualquer órgão político têm que incluir listas paritárias, ou seja, têm que incluir mulheres e homens em lugares elegíveis. A ideia do legislador (partidos da Assembleia da República) foi atrair as mulheres para a política e acabar com a hegemonia do cromossoma Y. Mas nas últimas eleições autárquicas, como seria de esperar, houve algumas originalidades. E entre as maiores foram as três listas a freguesias constituídas só por mulheres. Obviamente que é uma ilegalidade, mas as listas-só-de-mulheres foram noticia não por serem ilegais, mas porque não tinham homens! Se fosse o contrário, listas-só-de-homens, seriam também notícia, mas por serem ilegais!
O Filinto não deixou passar esta originalidade e ainda bem:
http://filintomelo.net/1792156.html
[ouvindo nasty gal, betty davis, in nasty gal 1974]
sábado, 10 de outubro de 2009
Obama poster
I believe the nobel prize to president Obama is a way to the academy tell the world that we – democracies and development countries – don’t want more bushes, barrosos, aznares and blairs changing world order in deceiving, lying, war, which results are shown in energy consumption, increasing poverty in development and under development countries, inequality and injustice.
Could Obama change all that? Well, there’s a chance now, a vibe of hope. At least, until next year.
[ouvindo total response, horace silver, in
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
domingo, 9 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
john and merce
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Panoramas do jornalismo português na silly season (I)
A jornalista da SIC, em directo, numa rubrica nova onde já se faz o balanço do ano de 2009 [Tudo bem, foi uma série de reportagens sobre imobiliário], pergunta ao promotor imobiliário: “Que medidas exigem do governo para pôr fim à crise? (cito de memória). Whatahell? Mas a jornalista é parva?
O interlocutor vendia apartamentos com preços a começar no milhão de euros, tinha já vários contratos promessa (sinais) e recebia esses valores sem que os compradores necessitassem de recorrer ao crédito! Ali não havia crise, mas a jornalista sentiu-se no direito de perguntar o que é que esta elite exige do governo! Francamente, a jornalista (ou os seus editores) está a dormir ou a fazer o frete aos ricos de Portugal, que são a minoria; e nada diz(em) sobre quem necessita de habitação, que até podia pagar, mas não acede ao crédito porque os bancos não permitem!
Tudo bem, foi um directo, mas o tom da reportagem foi sempre esse: coitadinhos-dos-construtores-e-promotores-imobiliários-que-têm-muitas-casas-para-vender-e-não-conseguem-vender-e-por-isso-estão-em-crise. E o resto da equação?: Quem necessita de casa?; Há necessidade de incentivos estatais para compra de casa?; Qual o panorama no arrendamento?; Há necessidades de incentivo (e se existem qual é o panorama?) para recuperação e restauro de casa própria?; Quais as necessidades de construção de habitação própria?. Sobre isto, e se calhar muito mais, nada!
[ouvindo politica-mente, new max, phala solo, 2009; procure mais em www.phalasolo.com]
[Imagens de pouca qualidade de Ilhas do Porto, pós-1974, retiradas de Ferreira, J. A. (coord.), (1999), Habitação Social no Porto, Porto: Câmara Municipal do Porto. Sem referência a autor]
segunda-feira, 13 de julho de 2009
sábado, 11 de julho de 2009
sexta-feira, 10 de julho de 2009
sábado, 4 de julho de 2009
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Pina Bausch (1940-2009)
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Honduras
Un cordial saludo.
A quienes se sienten comprometidos con la prensa digna
Tristes guerras, si no es amor la empresa.
Tristes, tristes. Tristes armas, si no son las palabras.
Tristes, tristes. Tristes hombres, si no mueren de amores.
Tristes, tristes.
Miguel Hernández
Al momento de redactar esta carta que necesitamos compartir con tod@s ustedes, se desconoce el paradero de la Canciller hondureña Patricia Rodas, insigne luchadora, y cercana colaboradora de nuestro documental; se ha secuestrado el Presidente de un país, legítimamente electo, se reprime al pueblo hondureño que ha decidido, a pesar de las tanquetas y los fusiles que les apuntan, ejercer el derecho legítimo que tienen de expresar su opinión, y no otra cosa: su opinión.
Hemos sido testigos con desolación y vergüenza, de la actuación de los canales de televisión privados de Honduras, que en una clara demostración de desprecio al pueblo hondureño, trasmiten dibujos animados mientras el Presidente constitucional ha sido secuestrado, vejado, y expulsado a Costa Rica; miles de hondureños y hondureñas se manifiestan en las calles a favor y en contra de la situación; cientos de soldados han tomado las principales ciudades del país, la Organización de Estados Americanos se declara en emergencia; y hay un importante número de dirigentes sociales y funcionarios del gobierno constitucional de Honduras, como la Canciller Patricia Rodas, desaparecidos.
Esta carta no está interesada en los directivos de esos canales de televisión, como decía Camus, la estupidez insiste siempre. Esta carta va dirigida a l@s compañer@s periodistas, como una demostración de la fe que necesariamente tenemos en much@s de ustedes. No pretendemos tomar partido, para eso está todo un pueblo capaz de decidir su destino, y es necesario que le procuremos el respeto que merece.
Los dueños y directivos de los medios de comunicación social, sólo tienen dinero, el verdadero poder es el de los trabajadores que pueden sacar una señal al aire, parar una rotativa, interrumpir revistas musicales radiales que pretenden acallar la estruendosa realidad de los hechos, en legítimo uso de sus atribuciones porque el periodismo no es solo oficio, es compromiso.
Vamos a ser más culpables de lo que dejemos de hacer que de lo que hagamos, no es digno guardar silencio ante la agresión y secuestro cobarde de una mujer. No hay diferencia entre Patricia Rodas, Ingrid Bethancourt, o Lydia Cacho. Las dos últimas deben en buena medida su sobrevivencia a la prensa honesta, consecuente y responsable, que se preocupó en hacer de sus nombres una consigna mundial, que fue su chaleco antibalas hasta que los cobardes comprendieron que contra la prensa digna, limpia y decente, ciertos cañones son impotentes.
La historia nunca nos perdonará el silencio. L@s periodistas somos responsables a estas horas, de la vida de Patricia Rodas, de la vida de Carlos Padilla, y de la vida de much@s herman@s hondureñ@s, sin importar su militancia. Nosotros tenemos el poder de decidir cuál artillería es más poderosa, si la de los cañones, o la de las palabras.
Nosotros, desde Caracas y desde Madrid, nos ponemos a la disposición para hacer todo cuanto haga falta para que se conozcan los hechos, para que retornen el diálogo y la paz, y exhortamos a nuestr@s compañer@s periodista@s de Iberoamérica y muy especialmente de Honduras, a un ejercicio ético y responsable del oficio, y si ese esfuerzo les supera, entonces les rogamos que no dejen que nunca nadie les llame periodistas, porque no lo son.
A Honduras, nuestro abrazo, y nuestra entera disposición, a nuestra amiga Patricia Rodas y a su familia, nuestra absoluta solidaridad, y nuestra infinita admiración. Estamos seguros que muy pronto compartiremos más conversaciones en cualquier mesa de Iberoamérica.
Alejandra Morales Hackett
http://www.youtube.com/watch?v=nrVwaK3apsQ&videos=NP_quWS2sfw
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Quem é que anda aí a tocar?
Conclusões dentro de uma semana!
*Relevantes, não ao meu gosto musical, mas ao gosto das massas. De qualquer forma irei incluir os nomes de quem aprecio, atraiam ou não massas, de qualquer nacionalidade. (Algumas) jovens promessas, desconhecidas, terão que esperar.
Elton John & His Band; Justin Nozuka; Michael Bolton; Katy Perry; António Pinho Vargas; Laurent Filipe; Mário Laginha; James Carter; Metallica; SlipKnot; Machine Head; Ramp; Klaxons; TV on the Radio; The Prodigy; Placebo; Blasted Mechanism; Eagles of Death Metal; Os Pontos Negros; The Ting Tings; Fischerspooner; John is Gone; Dave Matthews Band; The Black Eyed Peas; Chris Cornell; Boss AC; X-Wife; Jon Mayer; Roseanna Vitro Trio & Kenny Werner; Kyle Minogue; Gomo.
[Actualização: 30/Jun/2009] Janita Salomé; Uxía; Portico Quartet; Carmen Souza; Chucho Valdez Big Band; Lee “Scratch” Perry; Chico Pinheiro e Brad Mehldau com Fleurine e Luciana Alves; Esperanza Spalding; Madeleine Peyroux; Orquestra Glenn Miller; Marsalis Brasilianos com Orquestra Metropolitana de Lisboa; Quarteto de Francesco Cafiso; Al Di Meola World Sinfonia; Chick Corea & Gary Burton.
[Actualização: 3/Jul/2009] Leonard Cohen; Eagles; Anastacia; Suzanne Vega; Tinariwen; Tcheka; Sun Ra Arkestra; Shariar Mazgani; Joss Stone; Green Day; Muse; Barbara Hendricks and the Magnus Libdgren Quartet; Stanley Clark, Marcus Miller and Victor Wooten; Melody Gardot; Massive Attack; Brandi Carlile;
Mando Diao; Depeche Mode; The Masters Musicians of JoJouka led by Bashir Attar; Kepa Junkera; Jorge Palma; The Rolling Stones World Project com Ana Moura; Katatonia; Joshua Redman; Katie Melua; Porcupine Tree; Martinho da Vila; Biohazard; Diana Krall; Barcley James Harvest; Xutos e Pontapés; Maria Rita e Orquestra de Jazz de Matosinhos; Saiyuki Trio;
Deolinda; Sara Tavares; Irmãos Verdades;
Monobloco com Roberta Sá e Zé Renato;
[ouvindo billie jean, caetano veloso, amanhã (best of), 2005]
[4/Jul/2009] CONCLUSÕES:
[ouvindo sem plano, cool hipnoise feat. simone de oliveira, groove junkies 1995-2003]
Bishop Allen e Young Gods à borla em Guimarães!