domingo, 11 de novembro de 2018

Há 100 anos, o fim da I Guerra Mundial (1914-1918)

Cemitério do Prado do Repouso no Porto, 2011 (se não estou em erro!)
Homenagem do Meios de Produção a todas as vítimas do conflito mundial que opôs as potências aliadas (entre as quais Portugal) e a Alemanha (e seus aliados) e que veio a culminar pouco anos depois na ascensão dos fascismos e na II Guerra Mundial. Hoje assinalam-se os 100 anos do armistício que pôs fim à Guerra de 1914-1918. Contam-se em mais de 9 milhões os mortos causados directamente pela guerra. Ouvi qualquer coisa hoje, do tipo: "A história não se repete, mas a natureza humana é sempre a mesma!"

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Hoje há precários! Amanhã? Não sabemos...

É sempre bom ver trabalhadores a reivindicarem os seus direitos. Significa que estão activos, sabem o que lhes é negado e surgem com um espírito de solidariedade e entreajuda que permite melhorar as condições de todos, os que têm direitos na empresa e os que não têm direitos. Espero que os trabalhadores precários do grupo RTP (RTP televisão, Antena 1, Antena 2 e Antena 3 & etc.) – "meia centena de jornalistas, tradutores, locutores, repórteres de imagem, entre outros trabalhadores" – tenha o apoio e solidariedade dos seus camaradas que não são "precários" e que o patrão ouça e atenda aos direitos reclamados. 
Protesto dos trabalhadores da RTP a "recibo verde", hoje em Lisboa, à hora do telejornal da 13h00. Foto Lusa/Sapo
Na Lusa a situação é a mesma. Deviam ter-se juntado a estes, porque se os trabalhadores "precários" da Lusa fizerem um protesto ou uma greve, ninguém os ouve e ninguém os vê. O patrão (embora mais alargado) é o mesmo...

Ah! A propósito, hoje os chavões  ficaram de fora: o protesto (não uma greve) foi protagonizado por trabalhadores (que é o que eles são) e não colaboradores, que é o que os jornalistas agora chamam aos trabalhadores... E também ninguém disse que o protesto foi para a fotografia, porque a seguir foram todos trabalhar (ou colaborar, não é?)...

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Colóquio "Obras Públicas no Estado Novo" na Universidade de Coimbra


Não houve publicidade nenhuma sobre o colóquio (na verdade houve informações contraditórias, porque o evento surgiu associado aos 40 anos do CES, com data mais ou menos incerta, com uma taxa de participação algo elevada...), que se saiba apenas um link para um evento no facebook postado no passado dia 30 – https://tinyurl.com/yay9a63k –, onde nada se diz sobre qualquer taxa de participação... Adiante!... Os organizadores já haviam criado o evento, nas suas páginas pessoais – https://www.facebook.com/joana.brites.127 – dando conta que o acesso é livre. Menos mal. Espero que esteja casa cheia, ou seja, espero que o Anfiteatro II da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra encha e que não sejam só investigadores.
 
[Atualização 10/fev/2021]: No final do ano passado, a Imprensa da Universidade de Coimbra publicou em formato digital o resultado do colóquio, ou melhor, o seu epílogo. Trata-se do livro Obras Públicas no Estado Novo, de Joana Brites e Luís Miguel Correia (coordenadores), que pode ser descarregado aqui:  https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/90903
Mais uma vez se nota aqui alguma confusão: o registo acima está datado de dezembro de 2019; mas na ficha técnica (digital) do livro... está setembro de 2020. Quem está certo? Seja lá como for, vale a pena a leitura (noutra altura farei um comentário crítico da obra).