terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ena Pá 2000 – O Álbum Bronco


TERÇA . 13 DEZEMBRO . 2011

ENA PÁ 2000
"ÁLBUM BRONCO"
APRESENTAÇÃO DO NOVO CD
showcase especial


musicbox . cais do sodré . lisboa
22h00 . entrada livre

booking, acessoria de imprensa
e contacto para entrevistas
tm +351 962 804 368
info@banana.com.pt
Os Ena Pá 2000 estão a produzir musica em português em Portugal há mais de 2000 anos, e este é o seu último disco desde o último disco que apresentaram, há cerca de 69 anos. Os rumores sobre a morte dos Ena Pá 2000 são pois largamente exagerados, segundo os próprios.

Este disco demorou 6 anos a produzir, dos quais cinco para produzir um novo alfabeto que está no libretto, 11 meses para o resto da capa, 28 dias em sandes de couratos, bagaceira e alegre confraternização com senhoras respeitáveis, e apenas dois dias para a gravação.

Porquê o "Álbum Bronco"? Porque o título "Álbum Branco" já estava ocupado, sendo propriedade de uns tipos estrangeiros, os Voyage-Voyage. O Bronco e o Branco são tão diferentes como o "branco casca de ovo" e o "branco champanhe" ou como o "castanho-chocolate" e o "castanho-café".

Vivemos tempos de crise. E nos tempos de crise o melhor a fazer é ouvir música muito estúpida, abjeta, atrasada mental, infantil e grosseira. Por qualquer razão, essa pele grossa (que se observa na capa do Álbum) proteje-nos dos micróbios, parasitas, sanguessugas e germes da crise. As canções, só aparentemente não são sobre temas profundos e sérios - um olhar mais atento identifica (através do eco e do código Morsa) o Zeitgeist da nossa época. Exemplos?... O problema da acumulação de lixo eléctrónico e as suas substancias tóxicas é evidente na canção “PDF”, a problemática da identidade na C.E.E. e a crise do euro está patente na canção fétiche “Mulher Portuguesa”, a homo-canino-fobia em “Lulu”, o amor cão em “Q uerida Lassie”, a nostalgia de um Cabo Verde anos 80 em “Imbondeiro”, etc.

Francamente, muito mais haveria para dizer, como por exemplo que o disco inclui (não só mas também) um luxuoso libretto da autoria do artista com-temporâneo Orgasmo Carlos, o mais sólido pilar dos pilares da arte portuguesa e lusófona, além da prestigiante colaboração de convidados espaciais como Phil Mendrix, Rui Reininho, Tim e Tomás Pimentel.

Por tudo isto, e também para ajudar as vítimas da moda, comprem e recomprem o CD “O Álbum Bronco” dos Ena Pá 2000. Se não comprarem hoje, podem ser atropelados por um TGV amanhã ou bater com a cabeça, apanhar parasitas nas partes baixas, ou uma camada de amnésia e esquecerem-se de comprar o disco. Isto é muito importante. E há que manter a cadeia; isto é: depois de comprar o disco, enviar o recado para mais 10 amigos, para o comprarem. Isto dará extraordinária boa sorte. Explicaremos o processo noutra nota imprensa.

A melhor prenda de Natal deste Natal, pró menino e prá menina pró neto e pró avô. Ajudem-nos a combater a pirataria informática e a pirataria económica e estatal. Comprem a porcaria do disco! (produções Banana)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Aveiro – city of tiles


 Why is Aveiro the land of tiles in the facades of houses? I don't know. Maybe because in the late 19th and early 20th century there were many factories of tiles in the very centre of the city, which took advantage of the deposits of clay along the Ria arms; Maybe because there was a lot of manpower specialized in painting tiles, thanks to the proximity of factorys such as Vista Alegre (since 1824); Perhaps because the tile was a good way of controlling the humidity, a form of protection of facades and house interiors; or, simply, because the aveirenses (people from Aveiro) like to have the facades of their houses in perpetual motion.
This pictures were taken during a walk of just over an hour through the old city, by popular neighborhoods, last month. I'm still confused! It seems that I am tripping!