refrão:
Eram mais de cem
Eram mais de mil
Não os contei bem
Um milhão de lil- iputianos pr'aí
Os homens pequenos
Quando são demais
Não fazem por menos
Tornam-se fatais - vão por mim que o vivi
Como é que um freguês duma freguesia qualquer
Vê o seu destino
Fazer o pino
Sem saber ler - nem 'screver
Homem avisado sempre ouviu alguém dizer
Cada naufrágio
É um presságio
Do que vai a- contecer (ao refrão)
Vá-se lá saber o que é que esta gente quer
Este lugar
Tão singular
Ai quem me val' - a valer
Há sempre um lugar que falta a gente conhecer
Ai se eu soubera
Como isto era
Nunca viera - aqui ter (ao refrão)
Preso assim que nem é modo d' alguém preso ser
Pequenos fios
Nós corredios
Que assim me estão - a prender
Já 'stá tecida uma teia para me tecer
Cabeça e pés
Os dedos dez
Já não me po -sso mexer (ao refrão)
[letra e música: José Mário BrancoJosé Peixoto, Francisco Abreu: guitarra acústica
Carlos Bica: contrabaixo
Rui Júnior: percussão
Orquestra de Gratz: cordas
Grupo Coral «Os Escolhidos»: coro
José Mário Branco, Resistir É Vencer, 2004]
"... mas nos tempos que correm sou realista e tudo faço para salvar a pele... se tiver de trabalhar mais para contribuir para a riqueza do meu patrão, assim seja...! Desse modo devo ter o meu assegurado ao fim do mês! Sejamos práticos meus senhores!"...
"... Assim é, caros leitores, poderia enunciar aqui uma enorme lista de empresas recuperadas e negócios rentabilizados por este homem. Que se mantenha entre nós por muito tempo, pois muita gente e muitas famílias dele dependem, Bem haja."...
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