[Em 2011 escrevia assim... a propósito deste apelo]
A água, no Cartaxo, é um bem privado.
A Câmara Municipal do Cartaxo, uma autarquia gerida pelo Partido
Socialista, eleita democraticamente na últimas eleições [em 2009], concessionou
a exploração e distribuição da água e tratamento de esgotos a uma empresa
espanhola, a Aqualia, e ao grupo de construção civil de Leiria Lena [Lena
Ambiente].
Estas duas empresas já geriam a Cartágua – Águas do Cartaxo,
SA, desde Março de 2010. Mas a partir de Outubro desse ano, as águas cartaxenses
passaram a ser totalmente controladas pela Aqualia (60%) e pelo grupo Lena (40%). Os políticos e os gestores tiveram o “cuidado” de apresentar o negócio à população, em Fevereiro de 2011.
A primeira medida dos novos gestores foi o aumento do
tarifário e dos alugueres dos contadores:
Factos: os políticos mentem; as empresas também; o povo paga
(mais).
O presidente da câmara que promoveu o negócio entre a coisa pública e as empresas privadas logo a seguir renunciou ao mandato. Disse à Agência Lusa que sentia que "tinha a missão cumprida". [Talvez a missão fosse outra.]
Sem comentários:
Enviar um comentário