Na semana da visita do Papa a Portugal foram revelados os indicadores económicos nacionais: crescimento da economia, apesar dos especuladores mundiais continuarem a atacar o país (atacam o Euro, moeda forte, através das economias liberais não produtoras, dependentes das importações, baseadas em modelos de desenvolvimento assentes no sector dos serviços, como a banca, os seguros e o turismo).
No dia 13 de Maio, quase como um milagre, o PS e o PSD anunciam que vão ser impostas mais medidas contra a economia e as famílias portuguesas, como o aumento do IVA em todos os escalões e aumento de impostos em todos os sectores; medidas injustas pois, os que têm mais vão pagar tanto como os que têm menos. Não só injustas, mas imorais porque, ao anunciar o cancelamento de algumas obras públicas (algumas delas ainda bem que param!), o efeito será o empobrecimento rápido de franjas populacionais. Portugal é dos países com os salários mais baixos da Europa apesar do seu custo.
No domingo continuou mais uma audição no Parlamento para saber se o primeiro-ministro e o PS tinham um plano para controlar a comunicação social. Os membros do PCP e PSD nessa comissão terão ouvido escutas ao primeiro-ministro que o poder judicial mandou destruir e que alegadamente confirmam a tese. O comité central do PCP reuniu e avançou com uma moção de censura ao Governo.
Hoje discute-se a moção de censura do PCP, instrumento parlamentar que os jornalistas e a comunicação social não dão atenção, já que o principal partido da oposição, o PSD, revelou a sua intenção em abster-se.
O que fazer com este governo?
Mandá-lo pela janela fora!
Um povo empurrado para uma crise económica por políticos desprezáveis, que no seu percurso partidário revelam falta de carácter e aproveitamento pessoal, só tem que clamar a sua demissão; censurar o PSD pelo medo em ser governo em tempo de crise; e mandar bugiar os que dizem que a demissão destes políticos no poder ainda vai agravar mais a crise.
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