Marcelo (aqui numa imagem devidamente assinada), foi revelando hoje no seu espaço dominical na televisão pública o verdadeiro espírito democrático: "a decisão fica assim entregue aos pequenos partidos, ao PCP e Bloco, ao CDS e aos Verdes (...), como é que se chama aquela senhora dos Verdes?" [citado de memória, a confirmar, porque a acutilância e desprezo eram muito mais vincados]. Ou ainda, "aqueles baronetes das centrais sindicais, que não sabem nada dos seus antigos ofícios" [referindo-se a Carvalho da Silva e João Proença, que afirmou que se estão a perpetuar nos seus cargos eleitos]. Enfim, o verdadeiro Marcelo vai-se revelando, deputado da União Nacional, filho de um dos públicos apoiantes de Salazar. Na verdade, só se vai revelando para quem não está atento aos sermões dominicais. É disto que temos por cá, gente que até desculpa o papa porque teve uma expressão que ele não queria dizer, sobre o preservativo em África e o problema da sida: "o Papa teve uma frase infeliz, mas ele não queria dizer aquilo" [citação a confirmar, as palavras originais são mais incompreensíveis]. Ver a emissão do dia 22 de Março aqui.
[ouvindo dam if i know, archie shepp in the way ahead, 1968]
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