Originário da Amazónia e introduzido em Portugal provavelmente desde o início do século XX, o Jacinto-de-água (Eichornia crassipes) é uma espécie invasora. Segundo o Decreto-Lei, n.º 565/99, de 21 de dezembro, que regula a introdução de espécies não indígenas, o Jacinto-de-água é uma espécie “susceptível de, por si própria, ocupar o território de uma forma excessiva, em área ou em número de indivíduos, provocando uma modificação significativa nos ecossistemas”.
Se nada for feito, as águas do rio levam a planta em direção à Ria de Aveiro e em direção ao mar. Muitos acham que nada deve ser feito, porque vem aí um temporal e leva tudo para jusante. Mas se nada for feito, o ciclo repete-se e poucos meses depois lá surgem novamente as ilhas de Jacintos-de-água; mas basta que surja um período com menos nível de água nos cursos fluviais e o Jacinto-de-água toma conta do rio e impede a oxigenação da água, matando todas as espécies indígenas que ali vivem.
E também há quem pense que o combate ao Jacinto-de-água se faz por decreto: ainda bem que temos uma lei que impede as espécies invasoras!
Esta ilha de jacintos foi avistada hoje no rio Vouga, em Angeja, Albergaria-a-Velha, debaixo da ponte Gilberto Madail. Quem vem de Cacia para o centro de Angeja, pela N230-2, observa uma verdadeira onda verde no rio, uma onda de jacintos.
Esta ilha de jacintos foi avistada hoje no rio Vouga, em Angeja, Albergaria-a-Velha, debaixo da ponte Gilberto Madail. Quem vem de Cacia para o centro de Angeja, pela N230-2, observa uma verdadeira onda verde no rio, uma onda de jacintos.
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